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Introdução

Uma única máquina pode transformar um bloco bruto de metal em uma peça complexa com precisão milimétrica em questão de minutos. O torno CNC industrial é um equipamento primordial que utiliza controle numérico computadorizado para executar operações de usinagem automatizadas.

Ele garante alta precisão e repetibilidade na fabricação de componentes cilíndricos e simétricos. Dessa forma, tornou-se indispensável em setores como automotivo, aeroespacial e metalúrgico, nos quais a qualidade das peças determina o sucesso dos produtos finais. Por meio de programação específica, o equipamento interpreta comandos digitais e os converte em movimentos mecânicos coordenados.

Funcionamento e operação do torno CNC industrial

O funcionamento de um torno CNC industrial envolve quatro etapas vitais: a usinagem da peça com ferramentas específicas, a programação através de códigos computadorizados, o setup para fixação do material e a execução de uma sequência operacional. Entenda cada um nos próximos tópicos. 

Usinagem no torno CNC

O processo de usinagem no torno CNC industrial gira a peça enquanto ferramentas estacionárias removem material com precisão milimétrica. Imagine um operador de uma fábrica automotiva produzindo eixos de transmissão.

Ele programa o torno CNC industrial para executar diferentes operações sem intervenção manual. Com isso, a máquina consegue trabalhar 24 horas seguidas mantendo a mesma qualidade.

As principais operações incluem torneamento externo, faceamento e furação. O torneamento reduz o diâmetro da peça, enquanto o faceamento cria superfícies planas perpendiculares. Já a furação produz orifícios centralizados.

Um torno CNC industrial moderno pode alternar entre 12 ferramentas diferentes automaticamente. A torre de ferramentas indexa cada uma na posição correta conforme a programação. Dessa forma, peças complexas são finalizadas em uma única fixação.

Programação com código G e M

A programação com código G controla os movimentos do torno CNC industrial, enquanto códigos M gerenciam funções auxiliares como refrigeração e rotação do spindle.

Vale lembrar que cada linha de código representa uma instrução específica. G01 significa movimento linear, G02 cria arcos no sentido horário, e G03 produz arcos anti-horários. Já M03 liga o spindle em rotação horária.

Os softwares CAM geram automaticamente esses códigos a partir de desenhos 3D. O operador projeta a peça no CAD, define as estratégias de usinagem no CAM, e o pós-processador converte tudo em linguagem que o torno compreende.

CódigoFunçãoExemplo de Uso
G00Movimento rápidoPosicionamento inicial
G01Movimento linearTorneamento reto
G71Ciclo de desbasteRemoção de material
M08Liga refrigeranteLubrificação do corte

Setup e fixação da peça

O setup do torno CNC industrial determina a qualidade final da peça e a segurança operacional. Nesse sentido, a fixação acontece principalmente através de placas de três ou quatro castanhas. 

Para peças pequenas e precisas, pinças collet oferecem melhor concentricidade. É interessante notar que a escolha do sistema de fixação impacta diretamente na precisão dimensional.

Considere o caso de uma empresa que produz componentes hidráulicos. O operador precisa fixar barras de 2 metros de comprimento. Neste contexto, ele utiliza contrapontos e lunetas para evitar vibrações durante a usinagem.

A altura da ferramenta deve estar exatamente na linha de centro da peça. Desvios de poucos décimos comprometem o acabamento superficial. Sendo assim, sistemas de preset externo ajustam automaticamente as ferramentas antes da usinagem.

Mas como garantir repetibilidade entre peças? A boa notícia é que gabaritos e dispositivos especiais mantêm a mesma posição para cada componente. Lotes inteiros saem com dimensões idênticas.

Sequência de operação

A sequência operacional do torno CNC industrial segue uma lógica específica que otimiza tempo de ciclo e qualidade dimensional. Operações de desbaste removem grandes volumes e liberam tensões internas, enquanto operações de acabamento garantem dimensões finais.

Ressalta-se que a sequência típica inicia com faceamento da extremidade, seguido por desbaste do diâmetro externo. Posteriormente, executa-se o torneamento de acabamento e operações secundárias como furação ou rosqueamento. 

Um exemplo prático acontece na produção de engrenagens automotivas. O operador programa primeiro o desbaste para remover 80% do material, depois semi-acabamento para deixar 0,2mm de sobremetal e, finalmente, o acabamento para dimensões finais.

Quais ferramentas são utilizadas no torno CNC?

As ferramentas de corte externas são os componentes mais utilizados no torno CNC industrial. Elas incluem ferramentas de torneamento para reduzir diâmetros, ferramentas de faceamento para criar superfícies planas e ferramentas de chanframento para produzir arestas inclinadas. 

Cabe lembrar que as ferramentas de corte de rosca externa também fazem parte desta categoria, permitindo a criação de roscas em parafusos e componentes cilíndricos.

Para operações internas, as ferramentas de furação e mandrilamento desempenham papel fundamental. As brocas criam furos iniciais na peça, enquanto as barras de mandrilar ampliam furos existentes com precisão. 

As ferramentas de rosqueamento interno completam este grupo, produzindo roscas em furos para receber parafusos e conexões roscadas.

Onde comprar torno CNC industrial? Inter CNC

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Conclusão

O torno CNC industrial representa uma tecnologia que transformou significativamente os processos de manufatura. Essa máquina combina precisão, velocidade e automação para atender às demandas de diferentes setores industriais. 

Por isso, empresas dos segmentos automotivo, eletrônico e metalúrgico adotam essa solução para produzir peças complexas com alta qualidade. Ademais, a programação computadorizada permite flexibilidade operacional e redução de erros humanos, sendo uma vantagem competitiva importante. Aproveite para seguir a InterCNC no Instagram!

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